Este é um blog criado pelos alunos do curso de História da Faculdade Don Domênico no Guarujá, sob a orientação do Profº Pós-Dr. Luís Vicente Ferreira e é destinado à postagem de temas relacionados à História em geral para que possam servir de material para consultas futuras destinadas ao planejamento de aulas e desenvolvimento de trabalhos acadêmicos.
1ª Foto - PAULO ROBERTO RODRIGUES TEIXEIRA – FunCEB - revista DaCultura. 2ª Foto - Bico-de-pena do artista Lauro Ribeiro da Silva, reproduzido de História de Santos/Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos e Fernando Martins Lichti, 1986. 3ª Foto - A fortaleza, na Ilha de Santo Amaro, tendo ao lado (logo acima) a praia de Santa Cruz dos Navegantes(Pouca farinha), e as praias turísticas de Guarujá ao alto Foto: Carlos Marques, em folheto de divulgação turística, da Universidade Católica de Santos
A Fortaleza de Santo Amaro foi construída no período de 1583 a 1584. Nesta época, as coroas portuguesa e espanhola,estavam unidas. Uma aliança que durou sessenta anos.
A importância do Porto de Santos impôs a construção imediata desta fortaleza, pelo que representava como área estratégica, alvo da cobiça inimiga. Com a restauração do trono português, deu-se início a uma nova etapa na defesa da Baía de Santos.
Acesso mais utilizado: as embarcações partem da ponte dos práticos Edgar Perdigão, na Ponta da Praia e, após atravessarem o canal de entrada do porto (10 minutos) chegam a um embarcadouro próximo à fortaleza
Acessos rodoviários: Partindo do Ferry Boat: Av.Ademar de Barros - Av. dos Caiçaras - Av. Miguel A. Gonzáles Estrada Santa Cruz dos Navegantes.
Partindo do centro do Guarujá: Av. Leomil -Av. Miguel A.Gonzáles - Estrada Santa Cruz dos Navegantes.
As visitas são agendadas pela Universidade Católica de Santos / Núcleo de Extensão Comunitária – NECOM.
Essa fortificação, também conhecida como Fortaleza da Barra, Fortaleza da Barra Grande, Fortaleza de São Miguel e Fortaleza de Santo Amaro e Santos,localiza-se entre as praias do Góes e Santa Cruz dos Navegantes, na Ilha de Santo Amaro, no município de Guarujá. Foi erguida durante a unificação dos governos português e espanhol (1580-1640), mais precisamente em 1584, mediante projeto de Giovanni Battista (Juan Bautista) Antonelli, arquiteto militar que acompanhava a esquadra espanhola do almirante Diogo Flores Valdez. Sua posição estratégica foi ocupada um ano antes, em 1583, após ação militar vitoriosa do vedor e contador da armada Andrés Eguino (Higino), contra os navios do corsário inglês Edward Fenton. Seu primeiro comandante, o Capitão Luiz da Costa de Siqueira, só foi nomeado em 1702, 118 anos após sua fundação. Ocupando um esporão rochoso, a Fortaleza está projetada sobre o canal de acesso ao estuário do maior porto da América Latina. Suas paredes e muralhas espessas, construídas com grandes blocos de pedras, chamam a atenção. Sua potência também era sentida através de seus canhões, cujo estampido ecoava até o município de Cananéia, no litoral sul paulista, a aproximadamente 140 quilômetros de distância. Em 1911, a Fortaleza da Barra Grande foi desativada e seus equipamentos e baterias foram transferidos para a Fortaleza de Itaipu. Abandonada, deteriorou-se rapidamente, com a ação do tempo e com a retirada por invasores de madeiras, telhas e tijolos. No ano de 1960, depois de 45 anos de abandono, voltou para o Círculo Militar. A marca de contemporaneidade da Fortaleza da Barra foi introduzida com a restauração e adaptação das salas para múltiplo uso, executadas pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - e tendo como parceira a UNISANTOS - Universidade Católica de Santos. A Casa da Pólvora foi transformada em capela. Atualmente apresenta um painel de 20 metros quadrados de mosaico de vidro, última obra do mestre e artista plástico Manabu Mabe, chamado Vento Vermelho, que utiliza o direito da arte de hoje de se integrar com aquelas produzidas no passado. A Fortaleza também faz parte do roteiro turístico e histórico Caminhos de Anchieta, por ter recebido visitas do Padre José de Anchieta e por hoje abrigar uma imagem do beato. Assinalando a entrada do Porto de Santos, na rota de barcos e navios, a Fortaleza da Barra é guardiã, mirante privilegiado de beleza incontestável para se apreciar de perto a passagem obrigatória de navios que entram e saem do porto de Santos.
1ª Foto - PAULO ROBERTO RODRIGUES TEIXEIRA – FunCEB - revista DaCultura.
ResponderExcluir2ª Foto - Bico-de-pena do artista Lauro Ribeiro da Silva, reproduzido de História de Santos/Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos e Fernando Martins Lichti, 1986.
3ª Foto - A fortaleza, na Ilha de Santo Amaro, tendo ao lado (logo acima) a praia de Santa Cruz dos Navegantes(Pouca farinha), e as praias turísticas de Guarujá ao alto Foto: Carlos Marques, em folheto de divulgação turística, da Universidade Católica de Santos
A Fortaleza de Santo Amaro foi construída no período de 1583 a 1584. Nesta época, as coroas portuguesa e espanhola,estavam unidas. Uma aliança que durou sessenta anos.
ResponderExcluirA importância do Porto de Santos impôs a construção imediata desta fortaleza, pelo que representava
como área estratégica, alvo da cobiça inimiga. Com a
restauração do trono português, deu-se início a uma nova etapa na defesa da Baía de Santos.
Ricardo
Acesso mais utilizado: as embarcações partem da ponte dos práticos Edgar Perdigão, na Ponta da Praia e, após atravessarem o canal de entrada do porto (10 minutos) chegam a um embarcadouro próximo à fortaleza
ResponderExcluirAcessos rodoviários: Partindo do Ferry Boat: Av.Ademar de Barros - Av. dos Caiçaras - Av. Miguel A. Gonzáles Estrada Santa Cruz dos Navegantes.
Partindo do centro do Guarujá: Av. Leomil -Av. Miguel A.Gonzáles - Estrada Santa Cruz dos Navegantes.
As visitas são agendadas pela Universidade Católica de Santos / Núcleo de Extensão Comunitária – NECOM.
Fonte: http://guiadolitoral.uol.com.br/
Ricardo
HISTÓRICO
ResponderExcluirEssa fortificação, também conhecida como Fortaleza da Barra, Fortaleza da Barra Grande, Fortaleza de São Miguel e Fortaleza de Santo Amaro e Santos,localiza-se entre as praias do Góes e Santa Cruz dos Navegantes, na Ilha de Santo Amaro, no município de Guarujá. Foi erguida durante a unificação dos governos português e espanhol (1580-1640), mais precisamente em 1584, mediante projeto de Giovanni Battista (Juan Bautista) Antonelli, arquiteto militar que acompanhava a esquadra espanhola do almirante Diogo Flores Valdez. Sua posição estratégica foi ocupada um ano antes, em 1583, após ação militar vitoriosa do vedor e contador da armada Andrés Eguino (Higino), contra os navios do corsário inglês Edward Fenton. Seu primeiro comandante, o Capitão Luiz da Costa de Siqueira, só foi nomeado em 1702, 118 anos após sua fundação.
Ocupando um esporão rochoso, a Fortaleza está projetada sobre o canal de acesso ao estuário do maior porto da América Latina. Suas paredes e muralhas espessas, construídas com grandes blocos de pedras, chamam a atenção. Sua potência também era sentida através de seus canhões, cujo estampido ecoava até o município de Cananéia, no litoral sul paulista, a aproximadamente 140 quilômetros de distância.
Em 1911, a Fortaleza da Barra Grande foi desativada e seus equipamentos e baterias foram transferidos para a Fortaleza de Itaipu. Abandonada, deteriorou-se rapidamente, com a ação do tempo e com a retirada por invasores de madeiras, telhas e tijolos. No ano de 1960, depois de 45 anos de abandono, voltou para o Círculo Militar. A marca de contemporaneidade da Fortaleza da Barra foi introduzida com a restauração e adaptação das salas para múltiplo uso, executadas pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - e tendo como parceira a UNISANTOS - Universidade Católica de Santos.
A Casa da Pólvora foi transformada em capela. Atualmente apresenta um painel de 20 metros quadrados de mosaico de vidro, última obra do mestre e artista plástico Manabu Mabe, chamado Vento Vermelho, que utiliza o direito da arte de hoje de se integrar com aquelas produzidas no passado. A Fortaleza também faz parte do roteiro turístico e histórico Caminhos de Anchieta, por ter recebido visitas do Padre José de Anchieta e por hoje abrigar uma imagem do beato.
Assinalando a entrada do Porto de Santos, na rota de barcos e navios, a Fortaleza da Barra é guardiã, mirante privilegiado de beleza incontestável para se apreciar de perto a passagem obrigatória de navios que entram e saem do porto de Santos.
Ricardo
Fonte:http://guiadolitoral.uol.com.br
E a trajetoria das pessoas escravizadas,que eram trazidas
ResponderExcluirE a questão do indigenas que eram catequizados